segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Capítulo 1 - Geração, Seleção e Teste de Idéias para Eventos

O dinamismo do mercado, impulsionado principalmente pelo avanço tecnológico, obriga as empresas a (re)modelarem o perfil de atuação. É preciso implantar estruturas flexíveis, criativas e abertas a inovação que consigam criar novos negócios e buscar a sobrevivência dos produtos lançados. Esse quadro é perceptível em todos os segmentos de mercado, inclusive no setor de eventos. Este se apresenta mais influenciado, uma vez que por natureza precisa ser diferenciado e criativo para se posicionar na mente do público-alvo de forma marcante.
Bons eventos nascem de boas idéias. O óbvio, no entanto nem sempre é fácil de seguir. A busca de eventos implica na criação de várias idéias. Para identificar a melhor, ou mais adequada para o momento, é preciso submetê-las a um processo estruturado em três etapas: geração, seleção e teste.
A geração de idéias surge de fontes variadas. Porém para que se atinja o melhor aproveitamento possível, algumas técnicas devem ser seguidas. Estas perpassam pela observação, auto-análise, leitura, brainstorming e network.
A geração de idéias pode surgir de dois tipos de fontes distintas: as internas e externas. As internas surgem dentro da própria empresa, de maneira formal e estruturada, através de pesquisas, caixas de sugestões, promoções de brainstorming ou de maneira informal através de conversas nas áreas de venda, suporte e atendimento a clientes da empresa. As fontes internas são responsáveis por 45% das idéias de novos produtos.
Já nas fontes externas, o mais comum é buscar novas idéias nos concorrentes, observando os eventos realizados, reportagens, noticiários etc. Os clientes que deveriam ser a fonte principal da geração de idéias são responsáveis por apenas 28% dos produtos lançados. Outros exemplos de fontes externas são os fornecedores e parceiros de negócios.
Após gerar as idéias, é preciso selecioná-las. Normalmente apenas uma, ou poucas idéias, podem ser escolhidas naquele determinado momento. Portanto, o primeiro passo para a seleção é definir o que naquele momento é o melhor para empresa. Essa definição é feita através da observância dos recursos necessários, pontos fracos e fortes, relação com a imagem da empresa e futuras tendências.
Para selecionar as idéias, o autor propõe processos que se utilizam basicamente de dois critérios: demanda e competência interna. O primeiro visa aspectos externos à empresa como, perfil social e econômico da demanda. O segundo critério, competência interna é mais abrangente pois aborda a capacidade de execução de idéias, a presença de recursos e parceiros e a viabilidade do projeto.
Contudo, a autora chama a atenção que esses critérios são apenas a base para uma discussão mais ampla e apresenta um esboço com as idéias distribuídas em quatro quadrantes.
As idéias que se posicionam no primeiro quadrante são as que devem seguir no processo de seleção. As do segundo quadrante necessitam de altos investimentos, por isso devem ser analisadas criteriosamente. O terceiro quadrante é destinado para as idéias que se destinam a explorar um novo nicho de mercado, porém o valor das receitas não será muito elevado. Por último o quarto quadrante é o lugar das idéias que devem ser descartadas.
Após as escolha da melhor idéia, a autora sugere testar o grau de inovação. Para isso uma metodologia com seis questões é proposta. Cada resposta equivale um grau de inovação que varia do nível baixo para o alto.
Antes de executar a idéia escolhida é preciso testá-la. No setor de eventos, esse teste é feito através de material impresso onde a estratégia, o objetivo, o público-alvo e as características dos eventos são descritas. Com esse material em mãos, visitas a parceiros e clientes devem ser feitas para colher informações. Também se utiliza nessa etapa um roteiro de entrevistas.
Concluída a etapa de seleção, o promotor passa agora a estruturação da idéias selecionada.

Eventos: como criar, estruturar e captar recursos. (Maria Cecília Giacaglia)

INTRODUÇÃO.

“Eventos: como criar, estruturar e captar recursos”, escrito por Maria Giacaglia vai retratar as novas exigências propostas nesse setor, uma vez que a qualidade da organização ainda não é a ideal, não correspondendo dessa forma, ao aumento de realização de eventos. Essas exigências surgiram a partir da junção de requisitos aos conhecimentos necessários de alguém que se dispusesse a organizar eventos, tendo como finalidade minimizar os problemas.
De que adianta o setor de eventos crescer, se ele for feito sempre de uma forma repetitiva e sem propor inovações? Os eventos devem ser feitos de uma forma planejada.
A autora também aborda um breve histórico desse setor. Os eventos relacionados a negócios foram os pioneiros, tanto no Brasil como nos EUA. Desenvolvendo-se de forma rápida e se expandindo cada vez mais. Esse desenvolvimento se deu em apenas 50 anos e esse tipo de evento até hoje passa por mudanças significativas.
A Feira Nacional da Indústria Têxtil, realizada no Brasil em 1958, foi a primeira feira de negócios no país, iniciando-se assim o sucesso desse setor. Em conseqüência disso em 1970 foi inaugurado o complexo Anhembi, com o Salão do Automóvel.
Outros tipos de eventos com finalidades variadas, como comercialização de produtos e serviços são mais recentes no Brasil.
Até 1990 as feiras brasileiras foram consideradas como eventos institucionais.
A autora apresenta um fluxograma das etapas de um evento conforme discussão apresentada no livro, além das principais idéias abordadas que cada capítulo irá retratar.
Perguntas importantes sobre esse setor poderão ser respondidas após a leitura do livro, abrangendo a geração da idéia, estruturação do projeto e venda do projeto.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Aula Inaugural




O Curso de Turismo da PUC Minas, promove todo ínicio de semestre, uma acolhida aos novos alunos através da "Aula Inaugural". Essa Aula é geralmente uma palestra ou seminário proferida pelos diversos profissionais ligados a atividade turística. Para Aula Inaugural do 1º semestre de 2008, foi convidada a turismóloga, diretora de Produtos Turísticos da Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais, Fernanda Fonseca.

Pode-se destacar, como pontos positivos da Aula Inaugural:


  • Assuntos abordados de extrema relevância para os planejadores de Turismo.

  • Informações sobre as atividades da SETUR: o que está sendo implantado, quais são as previsões para o futuro, quais as políticas estão sendo seguidas, qual é a opção para melhor estruturação dos circuitos e produtos turísticos;

  • Interesse pelo tema de alunos de outros cursos;

  • Possível estreitamento de relações entre a Universidade e a SETUR;

  • Presença do prof. Padre Márcio, representante do Instituto de Ciências Humanas. Fato que demonstra a importância do Curso de Turismo para a PUC Minas.

Contudo, analisando criticamente todos os fatores envolvidos na Aula Inaugural, alguns pontos podem ser ainda mais trabalhados:

  • Presença de um número maior de alunos;

  • Exposição mais crítica do tema abordado, pois apenas as facilidades foram citadas;

  • Uso de apenas um material didático para exposição do tema. Slides são cansativos e dispersantes.

Em um balanço geral, a Aula Inaugural apresentou um saldo positivo que demonstra que o Curso de Turismo têm ambições de buscar novos conhecimentos, também externos a sala de aula.







terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Diário de Bordo - 1ª aula de Eventos

Para a disciplina de Eventos do 5º período do curso de Turismo da PUC Minas, foi proposta a criação de um blog onde serão postadas as etapas de criação de eventos organizados pelos alunos e exercícios direcionados à correção do professor da disciplina, Edmundo de Novaes Gomes.

Decidiu-se, portanto, pela realização de uma palestra voltada para empresas especializadas em festas de formatura devido à possibilidade desta ser uma grande área de atuação para estudantes de Turismo ainda pouco explorada.




Outro evento que será trabalhado pela equipe criadora desse blog, é uma semana dedicada aos artistas belohorizontinos ainda não conhecidos pelo público cujas obras sejam voltadas exclusivamente para a cidade e/ou seus moradores. Neste evento, além de conhecer as obras dos artistas, os participantes terão a oportunidade de aprender como os trabalhos são criados , em uma espécie de workshop. Posteriormente, essas obras poderão ser exploradas turisticamente, uma vez que retratam uma Belo Horizonte artística, proporcionando um atrativo diferencial para os turistas. O nome do blog surgiu a partir da idéia da realização dessa semana. Esquina (In)comum seria este lugar, ainda desconhecido do grande público, porém comum a todos os moradores, e que no final formam a imagem da grande BH!

O primeiro evento acontecerá ainda no primeiro semestre de 2008, já o segundo está sendo planejado para o ano de 2009.