segunda-feira, 24 de março de 2008

Definições centrais da palestra e do evento.

O tema central da palestra é "Comissões de Formatura: Desafios e Perspectivas - Visões de Profissionais X Estudantes".
A justificativa para a palestra é baseada em uma experiência própria das autoras desse blog. A turma do quinto período de 2008 vem enfrentando dificuldades para organizar a Festa de Formatura, uma vez que há poucas informações disponíveis a respeito de formas mais precisas de arrecadação de verbas, valores projetivos das mensalidades, procedimentos para colação de grau e ritual religioso. Sendo assim, e considerando também que o setor de eventos é uma área potencial de atuação dos turismólogos, o grupo propõe a realização de uma palestra, onde serão apresentadas as visões de profissionais já atuantes em empresas que organizam festas de formaturas e de estudantes que fizeram parte de comissões de formatura. O público-alvo, estudantes universitários, principalmente de turismo, teria então a oportunidade de confrontar as experiências e decidir se recorrem a ajuda profissional, ou se deveriam lançar-se aos desafios de organizar um evento por conta própria sem, contudo cair no amadorismo.

Objetivo Geral

Proporcionar aos estudantes uma visão profissional do setor de Eventos, enfocando o processo de organização de formaturas.

Objetivos Específicos

Confrontar as experiências de profissionais atuantes da área e de estudantes que fizeram parte de comissões de formatura;
Dar dicas de ações a serem realizadas pelas comissões, com o intuito de tornar o evento mais viável;
Proporcionar uma análise crítica fundamentada nas visões e experiências apresentadas pelos respectivos profissionais e estudantes atuantes na área;
Estimular os estudantes com a prática que envolve a organização de formaturas e ou eventos diversos.

Missão

Contribuir para a formação e o crescimento profissional dos alunos da Escola Superior de Turismo da PUC Minas através da explanação sobre um possível segmento de mercado ainda pouco explorado pelos profissionais e estudantes da área, a fim de ampliar as perspectivas de atuação e proporcionar uma integração entre alunos e mercado.

Programa da Palestra
(ainda não definitivo)

Data: 20 de maio de 2008
Horário de Início: 9 horas e 10 minutos (o credenciamento começará às 8 horas e 50 minutos.).
Horário de Término: aproximadamente às 10 horas e 30 minutos.
Local: Auditório do IEC no Prédio da PUC Minas na Praça da Liberdade. Endereço: Avenida Brasil, 2023, 7° andar.
Público-alvo: 4º, 5º e 6º períodos do curso de Turismo da PUC Minas.
Palestrantes: Ainda serão definidos. (com a definição haverá um pequeno histórico de cada palestrante.). A expectativa é trazer de dois palestrantes (um profissional atuante e um estudante que atuou na comissão de formatura). Cada um terá trinta minutos aproximadamente para fazer uma explanação sobre as respectivas atuações e logo após será aberto ao público o direito a perguntas. Esse tempo de perguntas será limitado, uma vez que temos um horário a se cumprir. Caso não haja perguntas ou sobre tempo, os palestrantes poderão fazer as considerações finais.

Já o evento que tem previsão para realização no próximo ano (2009), tem como tema central “Esquina (In)Comum: obras desconhecidas de lugares comuns”.
Justificativa:Este surgiu da idéia de criar roteiros culturais em Belo Horizonte, tendo como ponto de partida uma exposição de artistas de variadas expressões culturais que ainda são desconhecidos do grande público. A idéia da exposição vem conjugada com a de um workshop onde o público teria a oportunidade de conhecer maiores detalhes da criação de cada artista, criando dessa forma uma integração benéfica entre ambos e uma maior valorização da obra. O nome do blog surgiu a partir da idéia da realização desse evento, previsto para acontecer durante uma semana. Esquina (In)comum seria este lugar, ainda desconhecido do grande público, porém comum a todos os moradores, e que no final formam a imagem da grande BH!

Objetivo Geral

· Divulgar obras desconhecidas do grande público que retratam aspectos de Belo Horizonte e/ou de seus moradores.

Objetivos Específicos

· Explorar turisticamente as obras dos artistas belo-horizontinos através da elaboração de roteiros temáticos;
· Criar oportunidades de divulgação de obras ainda não conhecidas ou reconhecidas;
· Valorizar os artistas que tratam de Belo Horizonte em suas obras;
· Aumentar o leque de ofertas turísticas da cidade.

Missão

Ser um mecanismo de incentivo, tanto aos artistas ainda desconhecidos quanto a própria população de Belo Horizonte, à maior valorização do patrimônio artístico ainda pouco explorado.


Programa do Evento
(ainda não definitivo)

Data: de 8 a 11 de dezembro de 2009.
Dias 8 e 9: exposição e workshop a partir das 13:00h às 17:30h.
Dias 10 e 11: exposição e workshop a partir das 09:00h às 13:00h.
Atividade opcional: dia 11: visitas com roteiros elaborados logo após o almoço às 14:30h.
Local: Serraria Souza Pinto, Endereço: Avenida Assis Chateaubriand, 809, 30150-101 Belo Horizonte – MG.
Público-alvo: a ser definido
Artistas: Ainda serão definidos (com a definição haverá um pequeno histórico de cada palestrante.).
Será feita uma minuciosa pesquisa a respeito dos artistas, em geral, conterrâneos e que fazem referência à Belo Horizonte em seus trabalhos.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Capítulo 3 - Benefícios aos patrocinadores e cotas de patrocínio

O primeiro passo para definir as cotas de patrocínio é listar todas as possibilidades de benefícios que podem ser oferecidos. Esses benefícios devem estar relacionados a um ou mais objetivos principais do evento: exposição da marca, relacionamento e venda. Para escolher a oferta adequada de benefícios, é aconselhável seguir algumas regras propostas pelo autor.

EXPOSIÇÃO DA MARCA

a) Divulgação na mídia: vantajoso para os patrocinadores desde que um limite seja estabelecido, pois o excesso de marcas e logotipos causa poluição visual e tira o principal benefício que é a exposição da marca. Os patrocinadores que tem uma maior participação financeira devem ter um espaço maior nos anúncios de divulgação.
b) Assessoria de imprensa: Os benefícios começam nos agradecimentos aos patrocinadores por parte dos atores principais do evento. Um meio muito utilizado para usufruiu o máximo de benefício é incluir material institucional dos patrocinadores no press release do evento. Dessa forma é demonstrado o interesse dos promotores em que os patrocinadores também se sintam donos do evento.
c) Peças de divulgação: Exposição mais restrita que inclui emails, website com um um link exclusivo, folders, convites impressos e apresentações de slides.
d) Merchandising: Deve-se ter uma atenção redobrada nesse item para não se limitar excessivamente os benefícios advindos para os patrocinadores. Muitos se restrigem a quantidade de banners e folhetos a serem entregues. Dependendo das cotas de patrocínio, pode haver também uma competição visual entre os patrocinadores. Contudo, há várias possibilidades inovadoras de merchandising:
• Inserção da logomarca em material de sinalização. Todos os materiais deverão seguir uma padronização visual. Leva-se em conta a cota do patrocinador para estipular o posicionamento e o tamanho da logomarca.
• Distribuição de material promocional da empresa. Folhetos institucionais ou lâminas de serviços e produtos nas pastas dos participantes. Todos padronizados e limitados.
• Entrega ou sorteio de brindes. Ação que gera simpatia ao mesmo tempo que apresenta os produtos e serviços. Ação muito lucrativa não apenas para os patrocinadores como também para os promotores do evento, dependendo é óbvio da qualidade e da estratégia de distribuição dos brindes.
• Divulgação de vídeo. Apresentação de vídeos institucionais, normalmente no auditório principal do evento. Não é muito utilizado por alguns motivos, tais como: atende a um número restrito de patrocinadores, se não cai no desagrado do público; os patrocinadores poderão ofuscar a marca dos promotores, dispende um tempo que poderia ser utilizado em favor do evento.
• Menção do patrocinador. Durante todo o evento o nome dos patrocinadores é citado.
e) Patrocínio do translado: cotas de patrocínio durante todo o trajeto dos meios de transporte. É tido como extremamente vantajoso pois a marca dos patrocinadores é a primeira a entrar em contato com os participantes.
f) Patrocínio do keynote speaker: é o patrocínio do principal palestrante. Essa cota inclui os custos de estada, transporte e refeição. É importante atentar-se para que o tema da palestra esteja em sintonia com o patrocinador.
PALESTRAS DURANTE O EVENTO

Através das palestras o patrocinador pode fazer a apresentação de seus produtos e serviços, criando maior proximidade com o público-alvo. È preciso que se organize os horários, o conteúdo, a duração e os recursos necessários a cada palestra com antecedência.
ESTANDE OU ESPAÇO EXCLUSIVO

Deve-se apresentar um layout do local de exposições para que o patrocinador possa escolher seu estande de acordo com critérios de cotas, ordem de chegada e/ou reincidência do patrocínio.
AÇÕES SOCIAIS E DE ENTRETENIMENTO

Os benefícios relativos a cada atividade social ou de entretenimento seguem abaixo:
a) atividades esportivas: exposição da marca nos equipamentos e locais, contratação de personalidades do esporte, etc.
b) almoços, jantares, coffee breaks ou coquetéis: merchandising nas ,mesas, copos, guardanapos, escolha do cardápio, contratação de um chef renomado de cozinha, etc.
c) salas de relaxamento e beleza: garantem ao patrocinador uma imagem distinta, de preocupação com o bem-estar dos convidados.
d) shows: distribuição de brindes, apresentação de vídeo e citação, por parte do artista, do patrocinador durante sua apresentação, exposição da logomarca no palco.
e) Cursos de aperfeiçoamento de pessoal: exposição da marca no local, menção por parte dos instrutores ou palestrantes, entrega de brindes, etc.
f) Sala de internet: padronização das telas de abertura e de descanso dos computadores, padronização da home direcionada à pagina do patrocinador, etc.
ESTRATÉGIA PRÉ E PÓS-EVENTO

Para as empresas patrocinadoras o mailing list é de extrema importância, no momento de se organizar ate mesmo se planejar o pós-evento. As empresas promotoras devem dar um suporte a seus patrocinadores na hora de montar estratégias, adquirindo, assim também, maior credibilidade com ele.
Algumas idéias de ações pós-evento que podem ser oferecidas aos patrocinadores:
a) Mais do que um RSVP: a fim de melhor se preparar para interagir com os convidados, o patrocinador deverá contar com uma fonte rica de dados sobre o perfil do público-alvo. Assim pode-se fazer através de pesquisas de perfil, pesquisas específicas para o evento, pesquisas de lembrança da marca e pesquisas de conteúdo.
b) Contato pré-evento: de posse das informações do perfil dos convidados por meio do RSVP, o patrocinador pode interagir com os confirmados ainda antes da data do evento através do envio de material promocional do patrocinador antecipado; reforço do convite através de uma carta personalizada; envio de brindes inovadores e pesquisas de conteúdo.
c) Mailling dos participantes: na lista de convidados é preciso informar aspectos relativos ao interesse do participante durante o evento, assim os patrocinadores poderão interagir após o evento.
d) Envio de material: o patrocinador pode ter interesse em enviar aos participantes uma carta de agradecimento, personalizada com relação ao destinatário e ao conteúdo, após o evento.
e) Pós-evento: uma tática para manter o relacionamento com os participantes é a fomentação e a formação de comunidades congregando participantes que tenham mostrado interesse por determinado assunto. Pode-se promover uma seqüência de encontros para dar continuidade a discussão de um tema que não tenha se esgotado no evento, oferecer treinamentos específicos para grupos de uma mesma área, discutir e buscar caminhos e soluções para problemas levantados durante o evento, manter hábitos comuns de consumo, promover competições esportivas, manter interesses culturais em comum, oferecer visitação à empresa patrocinadora, etc.
f) Administração do mailing e das ações: o promotor deve organizar todas as atividades antes, durante e após o evento, e o gerenciamento de todo o relacionamento gerado a partir dessas atividades ate o fechamento de negócios e a manutenção dos clientes.
AVALIAÇÃO DO EVENTO
O resultado da avaliação do evento, com diversas análises dos participantes ou do evento como um todo, é certamente vantajoso para promotores e patrocinadores. Assim, podem entender pontos fortes e fracos que servirão de melhoria para os próximos eventos.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Definição de "Traslado" e "Translado".

É importante ressaltar a dificuldade de se encontrar informações precisas referentes a esses termos.
Segundo a enciclópedia Larousse Cultural, ambos possuem o mesmo significado:

TRANSLADO -> Translação de uma festa, transferência de uma festa de uma data para outra. II Translação de relíquias, deposição de relíquias de um santo em uma igreja no dia de sua dedicação; festa que recorda a cada ano essa translação.

TRASLADO = Translado.

Já no dicionário Silveira Bueno, os significados apresentam diferenças, uma vez que TRANSLADO é considerado por algum transporte e TRASLADO é dado pelo ato de trasladar (transferir; mudar de um lugar para outro; transportar; traduzir; adiar; copiar; transcrever; passar-se; mudar-se; retratar-se.)
Fica a dúvida referente a esses conceitos.

domingo, 2 de março de 2008

Capítulo 2: "A Estruturação da Idéia de um Evento em projeto"

No presente capítulo serão expostas as fases procedentes à idéia e estruturação do projeto de um evento a ser executado. Abordaremos desde o conceito do evento ate a escolha de seu formato e as suas particularidades.

Determinação do Conceito de Eventos

Para se determinar tal conceito, primeiramente é necessário se definir três itens principais:

O tema central – é o próprio título do evento ou sua descrição mais elaborada. Há certa dificuldade em se definir um título diferenciado e ao mesmo tempo atraente a um evento. Exige-se bastante cuidado na escolha deste tema, pois ele pode garantir ou não o seu sucesso, e também disto dependerá a motivação dos patrocinadores em investir na idéia. Por isso, quanto mais especifico for, maiores são as chances de encontrar empresas que se interessem em patrocinar o evento.

Missão – é a razão da existência do evento, Tem de ser duradoura e capaz de traduzir seu principal propósito e ainda sua forma de contribuição para sua área. É importante lembrar que a missão não pode ser confundida com objetivos. Para se obter sucesso, é preciso que todo o pessoal envolvido na organização e planejamento do evento, tomem conhecimento de sua missão para o executarem sob o mesmo parâmetro.

Objetivos – consistem em mensurar os mecanismos que se pretende utilizar para alcançar os resultados do evento para, posteriormente, repassá-los aos patrocinadores.

Objetivo principal – deve definir se o objetivo principal é: o relacionamento, a divulgação da marca ou a execução de negócios e venda. Apenas um destes deve ser destacado para que não se afastem do principal foco de seus clientes.

Objetivos secundários – são os objetivos que abordam as razões pelos quais os patrocinadores devem investir. Isto pode atrair também outras empresas que se interessem pelos objetivos específicos do projeto a fim de aplicar mais investimentos.

Identificação do Público-Alvo e do Perfil dos Convidados

A definição do público-alvo consiste na escolha de quais os seguimentos serão atingidos no evento através da localização geográfica, perfil das empresas ou convidados do mesmo. E deve ainda corresponder às expectativas traçadas nos objetivos. Primeiramente o promotor deve decidir se o evento irá atingir a esfera de pessoas físicas ou jurídicas. Assim ele pode, posteriormente, traçar uma única estratégia de divulgação e comunicação, um formato único de evento e de arrecadação de verba e também um único sistema de avaliação deste.

A definição do público-alvo de um evento corporativo é composto de:

Expectativa e objetivo do número de empresas participantes;

Segmentação das empresas convidadas;

Expectativa e objetivo do numero de profissionais;

Segmentação dos profissionais convidados.

Já a definição do público-alvo de um evento destinado à pessoas físicas é estimada mais na quantidade de público esperada e as características desejadas e comuns dos convidados. Portanto, são compostas por:

Expectativa e objetivo do numero de participantes;

Segmentação dos convidados;

Expectativa de audiência durante todo o período de divulgação e transmissão do evento.

Escolha do Formato do Evento

Devemos definir o formato do evento que se adapte ao conceito e ao seu público-alvo, de acordo com os seguintes itens: data; local; atividades; programa.

Escolha da data: A data deve atender a convidados, patrocinadores e promotores, tomando os devidos cuidados quanto à pesquisa de datas comemorativas, eventos concorrentes, dias mais apropriados da semana, datas de fechamento de vendas das empresas e a sazonalidade.

Definição do local: Para se decidir quanto ao local mais adequado para um evento, devemos, primeiramente, verificar se o espaço combina com a “cara” do evento, observando itens como a região geográfica e o nível socioeconômico dos convidados. Posteriormente, devemos analisar se o local possui uma estrutura adequada para a execução deste evento. E por fim, é necessário que o local escolhido seja economicamente viável, oferecendo um custo/beneficio condizente com o orçamento disponível.

Atividades

Palestras: é importante que, para se contratar um ou mais palestrantes, o promotor utilize de um serviço especializado que já possui um catálogo de palestrantes com a disponibilidade e custos, e se encarregue de todas as responsabilidades ligadas a ele. Após isto, é necessária uma reunião de briefing, para que o palestrante esteja a par das informações essenciais à condução de sua palestra sendo coerente com o restante do conteúdo do evento. Se for desejável promover uma discussão aberta entre mais de um palestrante é preciso planejar painéis de discussão e mesas de debates.

Reuniões: o patrocínio das empresas para o projeto é de grande importância. Por isso, reuniões com fornecedores são necessárias para poder atrair investimentos.

Ações sociais, culturais e de entretenimento: momentos de lazer são uma boa oportunidade de interação entre patrocinadores e publico convidado. Estes momentos podem ser proporcionados através de atividades esportivas; almoços, jantares, coffe breaks, coquetéis; salas de relaxamento; shows; cursos de aperfeiçoamento pessoal; salas de internet; visitação exclusiva.

Estandes para exposições e vendas: Dependendo do objetivo do evento, o estande pode desempenhar papeis diferentes, seja para a exposição ou comercialização de produtos ou serviços ou para comercializá-los. E em relação ao tamanho do espaço, há três possibilidades que podem ser escolhidas: estandes padronizados; estandes customizados, com estrutura construída pelo organizador do evento; ou estandes customizados com estrutura definida e implementada sob responsabilidade do patrocinador.

Programa

O programa geral é definido de acordo com as atividades do evento, e nele devem constar: dias de duração; horários de início e término; palestrantes e pequeno histórico de cada um deles; resumo de cada palestra com tópicos-chave; ambiente onde será apresentada cada atividade; horários e locais das refeições; atividades paralelas.

EXEMPLOS RECENTES

Evento - Oi Noites Cariocas: Evento organizado pela operadora de telefonia celular OI na cidade do Rio de Janeiro. O evento foi executados em varios espaços onde foram feitas shows com cantores famosos e consagrados pelo publico jovem (publico-alvo), com a intençao de promover a marca proporcionando entretenimento aos convidados.

Evento - Oscar 2008: Evento promovido no Teatro Kodak na cidade de Los Angeles, EUA, que premia os melhores filmes pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, contou com a presença de varios atores, diretores, roteiristas, entre tantos outros profissionais envolvidos nesta area.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Capítulo 1 - Geração, Seleção e Teste de Idéias para Eventos

O dinamismo do mercado, impulsionado principalmente pelo avanço tecnológico, obriga as empresas a (re)modelarem o perfil de atuação. É preciso implantar estruturas flexíveis, criativas e abertas a inovação que consigam criar novos negócios e buscar a sobrevivência dos produtos lançados. Esse quadro é perceptível em todos os segmentos de mercado, inclusive no setor de eventos. Este se apresenta mais influenciado, uma vez que por natureza precisa ser diferenciado e criativo para se posicionar na mente do público-alvo de forma marcante.
Bons eventos nascem de boas idéias. O óbvio, no entanto nem sempre é fácil de seguir. A busca de eventos implica na criação de várias idéias. Para identificar a melhor, ou mais adequada para o momento, é preciso submetê-las a um processo estruturado em três etapas: geração, seleção e teste.
A geração de idéias surge de fontes variadas. Porém para que se atinja o melhor aproveitamento possível, algumas técnicas devem ser seguidas. Estas perpassam pela observação, auto-análise, leitura, brainstorming e network.
A geração de idéias pode surgir de dois tipos de fontes distintas: as internas e externas. As internas surgem dentro da própria empresa, de maneira formal e estruturada, através de pesquisas, caixas de sugestões, promoções de brainstorming ou de maneira informal através de conversas nas áreas de venda, suporte e atendimento a clientes da empresa. As fontes internas são responsáveis por 45% das idéias de novos produtos.
Já nas fontes externas, o mais comum é buscar novas idéias nos concorrentes, observando os eventos realizados, reportagens, noticiários etc. Os clientes que deveriam ser a fonte principal da geração de idéias são responsáveis por apenas 28% dos produtos lançados. Outros exemplos de fontes externas são os fornecedores e parceiros de negócios.
Após gerar as idéias, é preciso selecioná-las. Normalmente apenas uma, ou poucas idéias, podem ser escolhidas naquele determinado momento. Portanto, o primeiro passo para a seleção é definir o que naquele momento é o melhor para empresa. Essa definição é feita através da observância dos recursos necessários, pontos fracos e fortes, relação com a imagem da empresa e futuras tendências.
Para selecionar as idéias, o autor propõe processos que se utilizam basicamente de dois critérios: demanda e competência interna. O primeiro visa aspectos externos à empresa como, perfil social e econômico da demanda. O segundo critério, competência interna é mais abrangente pois aborda a capacidade de execução de idéias, a presença de recursos e parceiros e a viabilidade do projeto.
Contudo, a autora chama a atenção que esses critérios são apenas a base para uma discussão mais ampla e apresenta um esboço com as idéias distribuídas em quatro quadrantes.
As idéias que se posicionam no primeiro quadrante são as que devem seguir no processo de seleção. As do segundo quadrante necessitam de altos investimentos, por isso devem ser analisadas criteriosamente. O terceiro quadrante é destinado para as idéias que se destinam a explorar um novo nicho de mercado, porém o valor das receitas não será muito elevado. Por último o quarto quadrante é o lugar das idéias que devem ser descartadas.
Após as escolha da melhor idéia, a autora sugere testar o grau de inovação. Para isso uma metodologia com seis questões é proposta. Cada resposta equivale um grau de inovação que varia do nível baixo para o alto.
Antes de executar a idéia escolhida é preciso testá-la. No setor de eventos, esse teste é feito através de material impresso onde a estratégia, o objetivo, o público-alvo e as características dos eventos são descritas. Com esse material em mãos, visitas a parceiros e clientes devem ser feitas para colher informações. Também se utiliza nessa etapa um roteiro de entrevistas.
Concluída a etapa de seleção, o promotor passa agora a estruturação da idéias selecionada.

Eventos: como criar, estruturar e captar recursos. (Maria Cecília Giacaglia)

INTRODUÇÃO.

“Eventos: como criar, estruturar e captar recursos”, escrito por Maria Giacaglia vai retratar as novas exigências propostas nesse setor, uma vez que a qualidade da organização ainda não é a ideal, não correspondendo dessa forma, ao aumento de realização de eventos. Essas exigências surgiram a partir da junção de requisitos aos conhecimentos necessários de alguém que se dispusesse a organizar eventos, tendo como finalidade minimizar os problemas.
De que adianta o setor de eventos crescer, se ele for feito sempre de uma forma repetitiva e sem propor inovações? Os eventos devem ser feitos de uma forma planejada.
A autora também aborda um breve histórico desse setor. Os eventos relacionados a negócios foram os pioneiros, tanto no Brasil como nos EUA. Desenvolvendo-se de forma rápida e se expandindo cada vez mais. Esse desenvolvimento se deu em apenas 50 anos e esse tipo de evento até hoje passa por mudanças significativas.
A Feira Nacional da Indústria Têxtil, realizada no Brasil em 1958, foi a primeira feira de negócios no país, iniciando-se assim o sucesso desse setor. Em conseqüência disso em 1970 foi inaugurado o complexo Anhembi, com o Salão do Automóvel.
Outros tipos de eventos com finalidades variadas, como comercialização de produtos e serviços são mais recentes no Brasil.
Até 1990 as feiras brasileiras foram consideradas como eventos institucionais.
A autora apresenta um fluxograma das etapas de um evento conforme discussão apresentada no livro, além das principais idéias abordadas que cada capítulo irá retratar.
Perguntas importantes sobre esse setor poderão ser respondidas após a leitura do livro, abrangendo a geração da idéia, estruturação do projeto e venda do projeto.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Aula Inaugural




O Curso de Turismo da PUC Minas, promove todo ínicio de semestre, uma acolhida aos novos alunos através da "Aula Inaugural". Essa Aula é geralmente uma palestra ou seminário proferida pelos diversos profissionais ligados a atividade turística. Para Aula Inaugural do 1º semestre de 2008, foi convidada a turismóloga, diretora de Produtos Turísticos da Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais, Fernanda Fonseca.

Pode-se destacar, como pontos positivos da Aula Inaugural:


  • Assuntos abordados de extrema relevância para os planejadores de Turismo.

  • Informações sobre as atividades da SETUR: o que está sendo implantado, quais são as previsões para o futuro, quais as políticas estão sendo seguidas, qual é a opção para melhor estruturação dos circuitos e produtos turísticos;

  • Interesse pelo tema de alunos de outros cursos;

  • Possível estreitamento de relações entre a Universidade e a SETUR;

  • Presença do prof. Padre Márcio, representante do Instituto de Ciências Humanas. Fato que demonstra a importância do Curso de Turismo para a PUC Minas.

Contudo, analisando criticamente todos os fatores envolvidos na Aula Inaugural, alguns pontos podem ser ainda mais trabalhados:

  • Presença de um número maior de alunos;

  • Exposição mais crítica do tema abordado, pois apenas as facilidades foram citadas;

  • Uso de apenas um material didático para exposição do tema. Slides são cansativos e dispersantes.

Em um balanço geral, a Aula Inaugural apresentou um saldo positivo que demonstra que o Curso de Turismo têm ambições de buscar novos conhecimentos, também externos a sala de aula.